Vozes do crime

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

ANVISA AVISA.

Por: Lorena Santos

Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/jpg/infografia_disque_intoxicacao.jpg
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Nesta sexta feira, o disque-intoxicação 0800-722-6001 da ANVISA(Agência Nacional de vigilância sanitária), recebeu uma chamada um tanto estranha que acabou virando caso de policia, o senhor Antonio de Oliveira Silva, mais conhecido como Mestre pediu instruções para socorrer, Branca de Neves Almeida de 20 anos.

Branca passou mal depois de comer uma maça dada pela sua madrasta, Matilde Marques de 45 anos. Elas moravam juntas à dois anos, vizinhos dizem que as brigas eram freqüentes.

Os socorros foram dados por Antonio e o namorado da moça que graças ao disque- intoxicação souberam tomar as medidas cabiveis. Após um exame foi encontrado vestígios de soda Caustica no estomago da jovem, que continua internada mas não corre mais risco de morte.

As suspeitas de um envenenamento intencional intensificaram-se depois do sumiço de Matilde.

Criança é explorada e mantida em cárcere privado por anos.

Fonte: casadamemoria.wordpress.com/

Por Larissa Lopes

Cosette é uma menina de apenas 8 anos de idade, e foi deixada por sua mãe Fantine quando ainda era um bebê, com uma família de franceses, os Thénardiers, que há anos reside no Brasil no interior de São Paulo, desde então a menina foi criada em condições sub humanas. Ela era obrigada a fazer serviços dosmésticos e era tratada com desprezo pela família.

Na última sexta-feira, dia 27 de novembro, o pesadelo de Costete acabou, após receber denúncias de vizinhos a polícia invadiu a casa dos Thénardiers e libertou a criança. Agora a pequena tem a esperança de um futuro melhor, depois de anos sendo privada de estudar e brincar como uma criança normal.
O "pai" adotivo que privava a menina da liberdade disse a reportagem que a história não é como todos pensam, que cuidava da menina com amor, assim como dos outros filhos e não a deixavam sair de casa porque ela se machucava fácil e por isso preferiram que ela estudasse em casa. A polícia se encarregará de averiguar os fatos.

Mulher é morta por ex-companheiro

Vítima já vinha sendo perseguida há três meses

Fim de relacionamento foi o motivo para o assassinato

Por Cláudio Marques

A mãe e a tia sentem a dor de perder Joyce (Foto: Rodrigo Castro)

Joice Novais dos Santos, de 32 anos, foi morta, nesta terça-feira (14), em Salvador, por homem com quem conviveu 4 anos. Joice ao chegar em casa, no bairro Boca do Rio, se deparou com o seu ex-companheiro Fabiano da Costa dos Santos.

Ao perceber que Joice não queria mais nem um tipo de relação com ele, disparou dois tiros na cabeça dela, segundo Clarice Novais dos Santos, de 18 anos, filha de Joice, que presenciou o assassinato: “Estava no meu quarto e ouvi uma discussão, quando fui à sala para ver o que estava acontecendo, vi minha mãe sendo morta com dois tiros”.

Clarice conta que Fabiano já vinha ameaçando a sua mãe há três meses. “Ele sempre dizia que se minha mãe não voltasse com ele, que ela não iria ficar com mais ninguém. Pensamos em até mudar de lugar, mas não levávamos muito a sério as ameaças dele”.

Após ligação do vizinho a polícia chegou ao local, mas Fabiano já havia fugido. Segundo o delegado Edson Matos, essa é a sétima vítima de assassinatos praticados por ex-maridos, ex-namorados ou ex-companheiros, desde o início do ano – na capital baiana. “O problema é que as mulheres esperam para ver o que acontece, quando recebem ameaças, não levam a sério”, relata o delegado.

O CRIME É UMA EMPRESA PARA ALGUNS POLÍTICOS

Os brasileiros são vítimas de quase 50 mil assassinatos a cada ano. Nas estradas, outras 30 mil pessoas perdem suas vidas todos os anos. Uma matança jamais vista em nenhuma nação. Além disso, temos os latrocínios (roubos seguidos de mortes), roubos, furtos, seqüestros, tentativas de homicídio aos milhares, num festival de ações delituosas, que elevam o Brasil ao topo da lista de celeiro do crime.
Em São Paulo, o número de latrocínios, crime considerado hediondo, aumentou 64%, na capital, no ano passado, em relação a 2007, conforme apurou a Agência Estado. Já no Estado do Rio de Janeiro, em 2008, o crime de latrocínio teve um aumento de 110%, em comparação a 2007. Índices alarmantes.
No final de 2007 a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego divulgou um relatório estarrecedor. Em oito anos, foram registrados mais de 2 milhões e 500 acidentes no Brasil, com 254 mil mortes.
Parece que os dirigentes da Nação e dos estados federados não lêem jornais, não têm acesso à internet. Talvez o “cumpanheiro” tenha razão: “Ler jornal dá azia”. Ou seria diarréia?
Então, senhores e senhoras, se algum político subir no pedestal da canalhice, para arrotar que tem planos e projetos para reduzir a criminalidade, pode atirar ovo podre, sem peso na consciência. Ovo podre. Não vá gastar produto bom com político ruim.
Podemos afirmar, sem risco de cometermos injustiças, que de maneira geral, a classe política e os administradores públicos dos altos escalões, não estão nem um pouco interessados em reduzir a criminalidade, com suas trágicas conseqüências. Alguns até, pelo envolvimento direto com facções criminosas, outros por comodismo, alguns por conveniência, até festejam as ações da bandidagem – da qual também fazem parte –, visando exatamente o lucro.
Pode até parecer estranho, admitirmos que políticos e administradores públicos, eleitos ou indicados para trabalhar pela população, para resolver ou encaminhar solução para seus mais graves problemas – e a violência urbana é um gravíssimo problema! –, possam lucrar com as desastrosas estatísticas.
Pois, não tenham mais dúvidas disso. Se analisarmos mais profundamente, constataremos que as grandes empresas produtoras e vendedoras de equipamentos de segurança, ou proprietárias das agências de segurança privada, pertencem aos políticos ou aos seus aliados.
Estudos recentes revelaram que a classe média trabalha e produz do início de janeiro até o final de setembro, para pagar taxas e impostos e para comprar serviços de educação, saúde e segurança.
Como a escola pública não é de boa qualidade, levamos nossos filhos às escolas particulares. Porque a Saúde é um caos em todo o País, contratamos planos de saúde, que nem sempre são a tábua de salvação, nos momentos de maior necessidade. Como a bandidagem, protegida pelo IBI – Instituto Brasileiro da Impunidade –, está tomando as cidades, nos enjaulamos atrás de grades, e compramos proteção para nossos imóveis, bens duráveis, carros, motos e até terceirizamos a segurança pessoal e dos familiares.
E, quem nos vende os serviços de Educação, Saúde e segurança? Justamente os políticos, aos quais sustentamos com os nossos impostos, com a maior carga tributária do mundo. Conclusão: a classe política não nos oferece os serviços públicos, nos abandona e permite a proliferação do caos, exatamente para vender o serviço, através da iniciativa privada. Muito conveniente.
Pergunto: na sua cidade, quem são os donos das empresas de segurança? Respondo: os políticos e seus aliados, que, a cada dois anos, financiam as campanhas dos detentores do poder.
Há que se admitir, ainda, que muitos políticos são eleitos com o dinheiro sujo do crime, ou são de fato criminosos, delinqüentes, alguns que usam o Congresso Nacional, Câmara e Senado, para se esconderem da polícia e da justiça.
A todos esses falsos guardiões da coisa pública, o crime interessa, direta ou indiretamente. Se a criminalidade for reduzida, o faturamento de tais empresas será reduzido. Também, não podemos nos esquecer, do lucro diretamente advindo do crime. Então, não acredite, quando, em discursos muito bem elaborados, esses canalhas arrotarem projetos mirabolantes de combate à criminalidade.
No Brasil, o crime é uma empresa, muito lucrativa, e interessa a uma elite. Até porque a elite, muitas vezes usando cueca vermelha e fantasiada de pobre, participa das ações criminosas. Sempre muito bem protegida pelo IBI.